O futuro é imprevisível, pois a realidade é mais complexa do que modelos ou que silogismos são capazes de comprovar. Podemos analisar o conjunto de incentivos que cercam o comportamento humano, pois o que sabemos é que o ser humano age, movido pelo auto interesse.
Em um mundo inflacionário, onde bancos centrais constantemente desvalorizam as moedas nacionais de forma a acomodar interesses políticos, a finitude do bitcoin se apresenta como um diferencial competitivo para a moeda.
Muitos investidores profissionais entendem que seus investimentos devem remunerar o capital investido acima da inflação anual. O erro dessa análise, na nossa visão, é o entendimento de que inflação é o que consta no índice oficial do governo.
Inflação é um vetor, como muito bem explicou Michael Saylor, um dos maiores investidores em bitcoin. O que isso significa na prática é que você deve medir a inflação de acordo com aquilo que você quer consumir, pois a transmissão da inflação causada por bancos centrais pela economia não é linear. Ela afeta mercados e produtos de maneiras diferentes e em momentos distintos. Olhando para a história de todas moedas FIAT (moedas por decreto/lei), as moedas estatais inevitavelmente perdem valor, pois inflação é uma das três maneiras pela qual estados financiam seus gastos. E ao não ter uma âncora segurando o ímpeto da impressora monetária estatal, tal como foi o ouro no passado, não existe limite de fato para a expansão da quantidade de moeda na economia. É isso que provoca a constante diluição do poder de compra da população.
Ao entender essa dinâmica do dinheiro estatal e a inflação embutida no sistema de forma mais apropriada, compreendendo que bitcoin é de fato finito e seguro, a compra do ativo e sua posse de forma segura e pessoal passa a ser uma consequência natural. Já a volatilidade é parte da equação de um ativo econômico verdadeiramente inovador e nascente. Suportar e aproveitar ela a seu favor requer um entendimento dos princípios do sistema, e por isso existe a Concierge Bitcoin.